sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Seguros de colheita

O Ministro da Agricultura terá prometido aos representantes das associações que vai haver alteração aos seguros de colheita. António Branco, presidente da Associação de Olivicultores de Trás-os-Montes (AOTAD), explica que esta é uma das principais necessidades dos produtores da região. “Neste momento, o seguro de colheita é financiado em 75 por cento pelo Governo mas, cada vez que há uma catástrofe destas, os seguros de colheitas não aparecem”, garante. Aquele dirigente sublinha ainda que há fileiras, como a olivícola, que têm dificuldades de aceder aos seguros pela forma como têm sido feitos. “O que foi transmitido era que os seguros de colheita deviam ser adequados às necessidades dos agricultores e fomos informados de que isso poderia vir a acontecer”, diz. António Branco defende que o modelo de seguros de colheita, actualmente, não traz vantagens para os agricultores. “O que acontece hoje em dia é que grande parte dos agricultores não têm apólice porque em qualquer oportunidade o seguro deixa de ter eficácia. Então, deixa de ser uma vantagem e passa a ser mais uma despesa”, explicou, garantindo que em 2007, aquando das geadas que mataram muitas oliveiras, “foram poucos os olivicultores que foram beneficiados” e, “ainda hoje há agricultores que não receberam” as verbas a que tinham direito, conclui.

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