quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

A Terra Quente Transmontana!!!!

A Terra Quente Transmontana, área da Intervenção da Associação de Municípios da Terra Quente Transmontana, é constituída pelos Concelhos de Alfândega da Fé, Carrazeda de Ansiães, Macedo de Cavaleiros, Mirandela e Vila Flor. Situa-se na confluência das sub-regiões do Alto Trás-os-Montes e do Douro, banhada pelos rios Sabor, Tua e Douro, assumindo assim características e dinâmicas próprias em termos de modo de vida. Constituindo uma área de 2225,1 km2, está servida pelo IP2 que liga ao interior do país, e pelo IP4 que faz a ligação a Norte (Bragança e Espanha) e à rede de auto-estradas (A4-Porto e litoral Norte).
A Terra Quente Transmontana é constituída por fossas tectónicas (Mirandela e Vale da Vilariça) e por vales de erosão profundos (sabor e Douro Superior) encastrados na meseta ibérica. As Serras de Bornes e de Orelhão ou dos Passos, são os dois acidentes de relevo com maior destaque.
Este conjunto orográfico confere-lhe características climáticas muito genuínas, relativamente às restantes zonas da região transmontana. Assim, a Terra Quente Transmontana é caracterizada por um clima com Verões muito quentes, secos e prolongados que determinam uma vegetação e uma agricultura tipicamente mediterrânica. A estação fria é também muito marcada, com um elevado número de geadas anuais, sendo as estações intermédias da Primavera e Outono relativamente curtas em termos climáticos.
Os solos são predominantemente pouco profundos, com origem em rochas xistosas, ácidos e com baixos teores de matéria orgânica. A agricultura tem, na região, um peso muito significativo, caracterizada por uma estrutura de minifúndio e tipicamente familiar, permitindo, ainda assim, a produção de variados produtos agrícolas, de entre os quais se salientam a cereja em Alfândega da Fé, a maçã e a uva em Carrazeda de Ansiães, a castanha em Macedo de Cavaleiros e a azeitona em Mirandela e Vila Flor. Destacam-se ainda os produtos hortícolas do vale da Vilariça. Na pecuária predominam os ovinos e caprinos, produzindo carnes e queijo com menção protegida.

A Região Hoje

Nos últimos anos, nos Municípios da Terra Quente Transmontana, verificou-se um aumento da dinâmica empresarial, em muito devido à existência, cada vez maior, de mão-de-obra qualificada. Esta dinâmica está patente no crescimento das empresas, quer em dimensão quer em número, assim como no aumento dos postos de trabalho.
A base empresarial da região, assenta sobretudo na Agricultura, Indústria Extractiva, Indústria Transformadora, Restauração e Hotelaria, Transportes, Armazenagem, Comunicações, e Serviços. Contudo, têm especial destaque as actividades agro-industriais de exploração de produtos de base regional e tradicional, com crescente qualidade, e cada vez mais, com visibilidade nacional.
A Terra Quente Transmontana apresenta um enorme potencial turístico, na medida em que é um território com um vasto e rico património histórico, cultural, arquitectónico e ambiental, que atraem cada vez mais visitantes. Destacam-se vestígios de civilizações passadas, assentes numa paisagem que nos remete para um passado histórico e cheio de tradições. Em termos ambientais, merecem destaque a Paisagem Protegida da Albufeira do Azibo e os sítios inseridos na Rede Natura 2000.
Toda esta oferta turística, é potenciadora, de um aumento no investimento para fomentar o crescimento da oferta hoteleira, registando-se já a existência de alguns espaços de Turismo Rural, Turismo de Habitação e Agro-Turismo. Para a qualificação dos recursos humanos deste sector económico, contribui o ensino profissional e superior na área de turismo.
Nos Municípios da Terra Quente Transmontana a oferta académica é disponibilizada pelo Instituto Politécnico de Bragança e pelo Instituto Piaget, quanto ao Ensino Profissional, embora a oferta não seja muito vasta, tem registado um aumento de procura. A área de ensino revela alguma especialização regional na oferta de cursos, nomeadamente em actividades ligadas ao Sector Primário, tendo registado um crescimento do número de alunos.
A existência de instituições de ensino superior e ensino profissional, surge como uma oportunidade do aumento da qualificação da população, apresentando-se ainda a importância destas, como parceiros no que concerne à inovação e possibilidade de parcerias, dos sectores de actividade em que estas instituições têm particular incidência, nomeadamente a agricultura e o turismo.

1 comentário:

  1. escreve pouco mais parece um testamento tem calma mas ta fixe aquilo da ic18

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